Tops de 7 de Fevereiro de 1981 (singles + álbuns)

♫Emissão do Rock em Stock de 7/2/1981 – Top de singles (duração: 49min)♫

 

Gravação do desfile do top de 20 singles do Rock em Stock de 7 de Fevereiro de 1981.

 

♫Top de álbuns do Rock em Stock de 7/2/1981 (do 30.º ao 21.º lugar) (reconstituição) (duração: 27min)♫

 

Top de álbuns do Rock em Stock de 7 de Fevereiro de 1981, do 30.º para o 21.º lugar.

 

♫Emissão do Rock em Stock de 7/2/1981 – Top de álbuns (duração: 57min)♫

 

Gravação do desfile do top de 20 álbuns do Rock em Stock de 7 de Fevereiro de 1981.

 

Gravação quase completa das duas horas da emissão do Rock em Stock de sábado, 7 de Fevereiro de 1981, reservada à apresentação dos tops de singles (1.ª hora) e de álbuns (2.ª hora). A gravação estava distribuída por quatro cassetes, com os inevitáveis cortes nas mudanças de cassete, que corrigimos como possível, completando as partes em falta.

 

Além de Luís Filipe Barros, a equipa responsável por esta emissão era composta por Ricardo Camacho, Jorge Fallorca, Mário Crisóstomo e Vítor Pombal.

 

A emissão começa com os Foghat, com o tema “Loose Ends”, e termina com aquele que iria ser o “Power Play” da semana seguinte, “Don’t Shoot”, canção de Aníbal Miranda que tinha, como banda de suporte, Rui Veloso e a sua Banda Sonora.

 

Cada um dos tops era, como habitualmente, antecedido do indicativo do top do Rock em Stock, que era o tema “Bier Fest Polka”, de Henry Mancini, misturado com aplausos e som de telefone a tocar e de alguém a falar ao telefone, numa alusão ao principal meio usado para a votação nos tops do Rock em Stock (os telefonemas).

 

Este top de álbuns foi, em termos de apresentação, um top atípico, com duas situações inéditas: um dos álbuns foi apresentado, mas sem a correspondente canção (o “Berros” ter-se-á esquecido do disco em casa?) e houve um grande destaque para o 1.º lugar, que foi brindado com quatro músicas em vez de uma, numa espécie de “medley” iniciando e terminando na mesma canção.  

 

Os dois álbuns sorteados semanalmente calharam a José Ferreira Correia, Rua Infante D. Henrique, 114, Almeirim e o modelador de luzes psicadélicas calhou a José Manuel da Costa, Rua Frei Silvestre, n.º 8, 1.º esq., Almada.

 

Apesar de o Rock em Stock ser transmitido na Rádio Comercial – uma rádio com publicidade – e da enorme popularidade que os tops do Rock em Stock tinham atingido, foi sempre ponto de honra a apresentação dos tops sem qualquer interrupção para publicidade. Embora isso não se tenha alterado até ao fim dos tops em 1982, ocasionalmente, e a partir de 1981, havia algum anúncio durante a apresentação do top, dito pelo próprio Luís Filipe Barros. Nesta emissão, Luís Filipe Barros faz, por uma vez, publicidade ao número especial do 4.º aniversário da revista “Música & Som” e, por duas vezes, ao Rock Rendez-Vous, inaugurado dois meses antes, que tinha “música todos os dias a partir das 22 horas” e no qual iam actuar, no dia seguinte (8 de Fevereiro), às 23:30h, os Street Kids.

 

Durante a apresentação dos tops, eram, habitualmente, divulgados eventos e concertos para esse fim-de-semana. Essa parte desta emissão («os sempre em festa», como lhe chamou o “Berros”) não foi gravada. Mas, durante a emissão, ouvem-se referências a alguns concertos que iam ocorrer na noite daquele sábado, 7 de Fevereiro de 1981: dos Clã (outros Clã, não os actuais, naturalmente), às 22h no Cine-Teatro da Lousã; dos Arte & Ofício, no Entroncamento; e dos Roxigénio, às 21:30h em Leiria. Há também uma referência aos concertos dos britânicos Blues Band em Portugal, no fim-de-semana seguinte, além do já mencionado concerto dos Street Kids no dia 8 de Fevereiro de 1981 no Rock Rendez-Vous.

 

Para terminar, algumas notas sobre o que é dito por Luís Filipe Barros ao longo da emissão:

- O álbum “Organisation” foi n.º 1 apenas uma semana (e não duas).

- Luís Filipe Barros diz que se estava a formar, no Porto, uma banda chamada Pontapés de Baliza (banda de Aníbal Miranda), a propósito do que refere os Xutos & Pontapés (então ainda sem nenhum disco editado).

- Anuncia-se o fim dos Speeds, banda que ainda poucas semanas antes tinha actuado no Rock Rendez-Vous.

- O single de estreia dos Gist, após o fim dos Young Marble Giants, era o single “This is Love”, que seria estreado pouco tempo depois no Rock em Stock.

- O livro que o baterista dos Stranglers, Jet Black, estava a escrever sobre os acontecimentos na Universidade de Nice em Junho de 1980 foi editado mais tarde nesse ano de 1981 e intitula-se “Much Ado About Nothing”. A sentença do Tribunal de Nice que manteve os Stranglers em liberdade saiu em Janeiro de 1981.

- Foi também em Janeiro de 1981 a sentença do Tribunal Cambridge que condenou Jerry Dammers e Terry Hall (dos Specials) numa multa, por um controverso “incitamento à violência”, num concerto realizado pela banda naquela cidade inglesa em Outubro de 1980, no qual pessoas da assistência se envolveram numa batalha campal com os seguranças, apesar dos pedidos dos Specials para se parar a violência. A violência aconteceu várias vezes nos concertos da banda, que eram ocasionalmente frequentados por grupos de extrema direita, que não gostavam que os Specials fossem uma banda multirracial.

- Luís Filipe Barros diz já haver confirmação de que o álbum “From A To B”, dos New Musik, ia ser editado em Portugal «dentro de um mês», o que não se confirmou: o disco só seria editado em Portugal em 1982.

- Como refere Luís Filipe Barros, os Spandau Ballet, que não eram propriamente muito apreciados pela crítica, continuavam a não dar concertos, limitando-se a actuar em pequenas salas, em actuações mais ou menos secretas, exclusivas, promovidas pelo “passa-palavra”.

- Quanto à afirmação de que o single “Mr. Jones” tinha sido editado apenas nos EUA, nem sequer em Inglaterra, na verdade era ao contrário: o single só foi editado em Inglaterra, não nos EUA.

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