Squeeze – Cool for cats

“Cool for cats”: um dos singles mais votados da história do top do Rock em Stock,
no qual foi 1.º lugar em 9, 13, 16 e 30 de Junho de 1979


Além do (hoje) famoso Jools Holland nas teclas, de Gilson Lavis na bateria e de Harry Kakoulli no baixo, formavam os Squeeze a dupla Glenn Tilbrook (que geralmente compunha a música e cantava) e Chris Difford (que fazia a letra), que, com uma enorme dose de exagero, foi, à época, comparada à dupla John Lennon e Paul McCartney. Sempre se consideraram uma banda pop, nunca aceitando o rótulo de banda da New Wave, embora seja indiscutível a influência que a New Wave teve em muitas das canções dos Squeeze.

“Cool for cats” acabou por se tornar um clássico incontornável da New Wave. O nome da canção remete para o programa de televisão “Cool for cats”, que, nos anos 50, foi o primeiro programa da TV inglesa dedicado ao Rock. Foi o único single dos Squeeze cantado por Chris Difford até 1989 (o cantor habitual era Glenn Tilbrook), e Difford fê-lo com mestria, com um inesquecível sotaque cockney.

O single foi retirado do álbum com o mesmo nome, de 1979, e, ao contrário do que se passou com o álbum (que andou pelo top britânico entre Abril e Agosto de 1979, mas nunca passou do 45.º lugar), foi o single com maior sucesso da história dos Squeeze, tendo chegado ao 2.º lugar no top britânico de singles (só não atingiu o 1.º lugar por “culpa” do mega-sucesso “Bright eyes”, de Art Garfunkel, o single mais vendido do ano). “Cool for cats” integraria a lista dos 30 singles mais vendidos em 1979 no Reino Unido.

No top de singles do Rock em Stock, depois de vários tops em 2.º lugar, foi 1.º lugar em 9, 13 e 16 de Junho de 1979, recuperando-o depois em 30 de Junho. “Cool for Cats” foi o single com melhor prestação no top de singles no período em que este foi um top 5 e foi um dos 20 mais votados da história do top de singles (1979-1982). Permaneceu quase três meses no top, desde a sua 1.ª edição em 12 de Maio de 1979 até ao início de Agosto, o que é notável, tendo em conta que se tratava de um top de apenas 5 singles. Na história do top de singles do Rock em Stock (1979-1982), se excluirmos três singles de bandas portuguesas, nenhum outro single iria conseguir superar essa marca.

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