2.º lugar no top de álbuns do Rock em Stock de 9 de
Junho de 1979
O
extraordinário fenómeno em que se tornou o álbum “Bat out of hell”, da dupla Meat
Loaf e Jim Steinman, ajuda a explicar porque é que um disco editado um ano e
meio antes de nascer o Rock em Stock se manteve mais de 8 meses no top do Rock
em Stock.
Estamos
a falar de um dos dez álbuns mais vendidos de todos os tempos. Só nos EUA vendeu
mais de 14 milhões de cópias. O álbum manteve-se no top britânico, praticamente
sem interrupções, entre 1978 e 1985 (dos quais cerca de 4 anos ininterruptos, de
Janeiro de 1979 a Novembro de 1982) e a soma de todas as semanas de presença do
álbum no top britânico (522) equivale a mais de 10 anos de top, façanha que muito
poucos conseguiram.
Curiosamente,
o disco nunca chegou perto do n.º 1, nem nos EUA (onde nunca passou do 14.º
lugar), nem em Inglaterra (chegou ao 9.º no Verão de 1981, quase 4 anos depois
de ter sido editado, repetindo a proeza 32 anos depois). Na Europa, só foi n.º
1 na Holanda.
Presente
no top de álbuns do Rock em Stock desde a sua primeira edição (19.º no top de 28/4/1979),
o álbum “Bat out of hell” aí permaneceria até ao top de 5 de Janeiro de 1980, longevidade que, na história dos tops do Rock em Stock, só seria
superada por três discos. Mas também nunca chegou ao 1.º lugar. A melhor
posição foi o 2.º lugar, atingida no top de 9 de Junho de 1979.
A
história de “Bat out of hell” tinha tido outros contornos épicos. Desde 1975, e
ao longo de dois anos e meio, o disco foi sistematicamente recusado pelas
editoras (Meat Loaf e Jim Steinman chegaram a ser enxovalhados e humilhados com
respostas do tipo “vão aprender a fazer música rock”) e só veria a luz do dia
já quase no fim de 1977. Foi recebido inicialmente com indiferença – e no top britânico
só entrará meio ano depois. Não é um disco fácil. É no tema “Bat out of hell”
que, principalmente nos EUA, a rádio começa a apostar – e estamos a falar de
uma música com cerca de 10 minutos de duração.
Em
1979, o tema-título do álbum, “Bat out of Hell”, foi editado em single em três
ou quatro países (numa versão mais curta, que não chegava aos 7 minutos). Dos
singles retirados do álbum, foi o mais bem-sucedido, chegando ao 15.º no top
britânico de singles em Fevereiro de 1979.
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