O memorável “Love will tear us apart”, que no final de 1980 haveria de ser premiado como
melhor single do ano pelo New Musical Express, foi editado em single em
Inglaterra no final de Junho de 1980 - um mês depois da morte de Ian Curtis -, chegou
ao 13.º lugar no top britânico em 26 de Julho e liderou o top independente
britânico entre Julho e Setembro de 1980 (“Indie Charts”), num total de 10
semanas no 1.º lugar
A versão
escolhida para o single foi a da canção gravada em Março de 1980, que foi a
segunda versão gravada. Uma versão anterior, de Janeiro de 1980, que mais tarde
ficaria conhecida como “Pennine version”, também apareceu, no entanto,
em algumas edições do single (incluindo a portuguesa), como segunda canção do lado
B (era uma canção “escondida” nalgumas edições, como a portuguesa). Outras
versões foram posteriormente editadas, incluindo uma versão alargada produzida
em 1980 por Martin Hannett e a remistura de 1995, que ficou conhecida como “Permanent
mix”, por ter integrado a compilação “Permanent”, editada nesse ano.
Uma das
discussões estéreis em torno dos Joy Division consiste em especular se a banda
teria tido um percurso semelhante ao dos New Order se Ian Curtis não tivesse
morrido. Os que acreditam que sim costumam citar, em abono, “Love will tear us
apart”.
Em
Portugal, os Joy Division foram primeiramente divulgados por António Sérgio no programa
“Rotação” (Rádio Renascença), em 1979 (álbum de estreia “Unknown Pleasures”).
Contudo, foi Luís Filipe Barros e o Rock em Stock que divulgaram a banda para
um público mais alargado, primeiro com “Love will tear us apart” e o álbum “Closer”,
depois com os singles “Atmosphere” / “She’s lost control” e “Transmission” e o
duplo álbum “Still”, sempre com a colaboração activa de Ricardo Camacho, que
fazia parte da equipa do Rock em Stock.
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