3.º lugar no top de álbuns do Rock em Stock de 21 de Junho
de 1980
“The Wall”, dos Pink Floyd, , editado em Inglaterra em 30 de
Novembro de 1979, entrou no top do Rock em Stock em 22 de Dezembro de 1979 e
veio a atingir a sua melhor posição precisamente ao fim de 6 meses, quando
subiu ao 3.º lugar no top de 21 de Junho de 1980. Sem nunca ter chegado a n.º 1,
foi, na história do top do Rock em Stock (1979-1982), o 3.º álbum com mais
tempo de permanência no top e um dos 10 mais votados de sempre.
Em Junho de 1980, “The Wall” liderava o “top de vendas” em
Portugal.
Top de vendas português em Junho de 1980, dominado por
álbuns divulgados pelo Rock em Stock, com “The Wall” à cabeça.
Em 21 de Junho de 1980, e a título de exemplo, o álbum “The
Wall” estava ainda em 6.º lugar no top norte-americano (meio ano entre os 10
primeiros, 3 meses n.º 1), em 5.º lugar na Alemanha (dez meses entre os 10
primeiros, 4 meses n.º 1) e em 4.º lugar na Nova Zelândia (meio ano entre os 10
primeiros, quase 3 meses n.º 1).
“Run like hell” conheceu também edição em single, em Abril
de 1980 (o segundo retirado do álbum) e uma versão promocional um pouco mais
longa do que a do álbum foi também editada. Qualquer das edições é, no entanto,
mais curta do que a versão planeada da canção, que, por motivos relacionados
com a limitação de capacidade dos álbuns de vinil, teve de ser encurtada para
caber no álbum.
As palavras “run like hell” não aparecem na canção (só no
título), mas isso só aconteceu na versão definitiva. Na letra da canção impressa
no disco, ainda surgem, no final de cada verso, as palavras “you better run
like hell!”, que acabaram por ser encurtadas para “you better run!”.
Tal como sucedeu com “Another brick in the wall, part 2”,
foi o produtor Bob Ezrin que sugeriu aos Pink Floyd que a canção ficasse com um
ritmo disco.
Quase imperceptíveis são as palavras gritadas pela audiência
no princípio e no fim da canção. No princípio, grita-se “Pink Floyd”. No final
da canção, já na transição para o tema seguinte, no canal esquerdo grita-se
“Pink Floyd” e no direito a palavra - que se vai impondo - “hammer”, um grito de
extrema direita, que, por isso, foi propositadamente inserido no canal direito,
segundo revelaria Roger Waters.
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