Feelies – The boy with the perpetual nervousness


10.º lugar no top de álbuns do Rock em Stock de 7 de Junho de 1980

Naqueles anos em que a música viajou em tantas novas direcções e lançou sementes de quase tudo o que se fez a partir daí, houve uma série de discos que foram falhanços comerciais e cuja importância e impacto, na altura, quase ninguém soube antever. O álbum “Crazy Rhythms”, dos Feelies, foi um deles (o que teria sido, por exemplo, dos R.E.M. se este álbum nunca tivesse existido?). Retrospectivamente, o disco, hoje, é aplaudido e aparece em listas dos melhores de 1980 ou mesmo dos melhores de todos os anos 80, mas, se recuarmos ao final de 1980 - altura em que a banda já tinha acabado -, os Feelies foram basicamente ignorados nos balanços e listas que se fizeram desse ano, com a única excepção do jornal alternativo nova-iorquino Village Voice (1955-2017), que listou “Crazy Rhytms” no 17.º melhor álbum de 1980 (dois anos antes, o mesmo jornal tinha votado os Feelies como a melhor banda alternativa de Nova Iorque).

Honra seja feita ao top do Rock em Stock (neste como noutros casos), possivelmente o único onde “Crazy Rhythms” marcou presença. O álbum era o 10.º lugar no top de álbuns do Rock em Stock de 7 de Junho de 1980.

“The boy with the perpetual nervousness” foi uma das canções escolhidas para integrar a colectânea comemorativa do 1.º aniversário do programa Rolls Rock de António Sérgio, editada em Janeiro de 1981.

There's a kid I know but not too well / He doesn't have a lot to say / Well, this boy lives right next door / And he never has nothin' to say / It doesn't seem like he does anything / He never helps out in the yard / He lets his mother carry in groceries / 'Cause he doesn't plan to work too hard // Well, he's not like the boys that we used to have / Not like them at all, oh no / Those ones made their parents proud / This one beats 'em all / The boy next door is into better things / As far as I can see / The boy next door is into bigger things

The boy next door is me”.

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